Português vs PorTUGUeIxXx

Posted at 19:36
Estava lendo meu post anterior, no qual o professor Castilho me alertou para um erro gramatical que cometi, e por isso resolvi escrever sobre o que está acontecendo com o português das pessoas, principalmente na internet.

Vamos começar com as ressalvas. Apesar de eu achar muito feio ler algo com gramática errada, acho que ninguém está imune de cometer erros, assim como fiz no post anterior.O problema é quando ele é cometido de propósito.

Na internet, com seus Messengers, chats e afins, aprendemos a "encurtar" as palavras para que ganhássemos tempo. Sem problema nisso. Mas não consigo dormir pensando no por quê de alguém escrever um não como "naum" ou um então como "entaum". O que se ganhou nisso? Sonoridade? Plástica? Nada, apenas 1 letra a mais.

O que dizer da nova moda de ser emo e digitar errado, só por diversão? Imagine, errar sempre e não ser cobrado, porque isso é bonito de ser feito. Sonho de qualquer criancinha em formação.
Se você não conhece como os emos escrevem, leia a próxima frase, se já conhece, pule-a é o melhor a fazer.
Xi eu começxaxci a ixcrevê axim, até u final du meu poixti? Vuxe liria? É, eu também não. Existem inclusive sites na internet que convertem o seu texto normal, para um texto em "miguxês" que é o nome dado a esse novo "dialeto" criado. Você pode testar um deles, clicando aqui.

Qual o objetivo deste post, dizer que eu sou chato? Há! Para alguns talvez. Só quero dizer que você pode escrever da maneira que quiser em seu Messenger ou chat da internet. Mas começo a me procupar quando vejo crianças escrevendo errado em suas redações para o colégio, jovens errando em seus primeiros currículos ou e-mails enviados para futuros empregos e não sendo levados a sério por causa do que dizem.

Afinal, quem são os culpados desse cenário? Os pais? As escolas? O governo? Com certeza todos poderiam cobrar mais, exigir algo diferente e têm sua parcela de culpa. Acontece que o principal culpado é quem se acomoda e prefere o mais fácil e simples. Já que estamos no mundo das belezas, não custa nada ser bonito até nas palavras.
Um texto de um velho de 20 anos.

Um abRAXXu GeNti!!!!!

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Mais do Mesmo.

Posted at 19:36

Lendo o texto de Gisela Anauate, sobre o livro O Que a Baleia Shamu me Ensinou sobre Vida, Amor e Casamento escrito pela jornalista Amy Sutherland, podemos nos enganar facilmente achando que ele foi um texto concebido apenas para a internet, devido o seu jeito mais descontraído de se ler, com uma dinâmica não muito comum para mídias impressas. Só nos damos conta que ele não foi feito somente para web quando não achamos nenhum link para mais informações ou mídias que ajudem a ilustrar a matéria.
Gisela mostra, e muito bem, como, impulsionados pelo sucesso de Marley e Eu, a indústria e os autores saíram publicando histórias sobre seus aprendizados com seus animais de estimação ou até mesmo como no caso de Shamu nem tão de estimação assim. Se a matéria não fosse escrita com esse ar mais leve e de sarcasmo sobre o livro em questão, seria triste.
No fundo, leio esta matéria e trago comigo o mesmo sentimento que a autora. Porque sempre banalizamos as coisas que deram ou dão certo? Porque executamos essa repetição exacerbada que torna todas as coisas boas e únicas em algo feito em série e que visa o lucro? Até o "eu te amo" não faz mais tanto sentido hoje em dia.
Todos tem sua liberdade de expressão, e devem contribuir da maneira que acham melhor, assim como fez Amy e também Gisela. Fica a nosso cargo saber o que consumir, quantidade ou qualidade.

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Cada um na sua pirâmide.

Posted at 19:26

Analisando os 2 textos apresentados pelo blog de Redação Jornalística, nota-se rapidamente que o primeiro texto é o que possui a técnica da pirâmide invertida para sua construção. Com a presença do Lead nos primeiros parágrafos dando a maioria das informações relevantes para o entendimento do texto para o leitor a técnica da pirâmide se torna mais notória.
Lendo o segundo texto, ou no caso o Texto B, podemos notar que não há a mesma preocupação com a forma ou de respeito a um padrão como observamos no Texto A ou nos textos que encontramos em jornais por aí.
Como em quase tudo de novo e bom que encontramos na web agora, o segundo texto, apesar de ter sido suprimido, demonstra facilmente que ele tem um ar mais poético e que procura cativar o leitor de outras maneiras além da informação em si.
Essa é a linguagem da web, o simples, o bonito e o funcional andando lado a lado. Com a facilidade de "linkar" uma notícia na outra, de achar uma imagem ou vídeo a respeito de um assunto, podemos enriquecer o nosso texto. Chamar a atenção do leitor com algo além da informação, algo a mais.
O prazer é todo nosso.

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